sexta-feira, 14 de março de 2014

14


Catorze.

Catorze de novembro de dois mil e treze.

Passaste a viver nos nossos corações neste dia. Já decorreram quatro meses. Não há um único dia que não te tenha no meu pensamento. Não há um único dia que o meu coração não aperte. Um dor estranha, uma dor que o tempo acalma... ou disfarça.

Mentira. Parece uma mentira. Porque a tua presença sempre foi tão valiosa e tão sentida, a tua ausência está esmagada pela doçura que nos deixaste, a tua ausência está e estará sempre preenchida com o teu calor, com o teu sorriso, com a tua força.

Deixaste-nos tanto. Deixaste-nos de coração cheio, ainda que dorido, no dia catorze, no dia quinze, no dia dezasseis, no dia dezassete, no dia dezoito, ...

A dor do momento. Não consigo esquecer a dor do momento. Esperaste por nós e partiste. A dor foi imensa, como eu nunca tinha imaginado ser.

Um sentimento novo. Um sentimento que aqui permanecerá.

Até um dia PAI.

S. S.


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